Brouhaha

by Câmara Cascudo

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Brouhaha 00:44
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Maria Luiza 03:51
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Banzo 03:32
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Kakemono 03:14
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Poema 1 03:48
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Poema 2 03:48
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Poema 3 04:23
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Symmy 03:35
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about

Brouhaha: O livro sonoro de Câmara Cascudo

Dácio Galvão
Presidente da fundação
Cultural Capitania das Artes

Brouhaha – Câmara Cascudo poeta e leitor de poesia é reunião de poemas, fragmentados de crônica, operação tradutora (Walt Whitman) e registro da literatura oral potiguar (Fabião das queimadas). Tentamos honrar sua memória poética mobilizando um bruaá de falas, de cantos e sonoridades vocalizados por Augusto de Campos, José Celso Martinez Corrêa, Walter Franco, Ná Ozzetti, Raimundo Fagner, Dominguinhos, Arrigo Barnabé, Alceu Valença, José Minlin, entre outros.

O livro pretendido e não editado por Câmara Cascudo sai agora com a configuração de um livro-sonoro, um livro midiático. É a tradução do não livro Brouhaha ou caveira no campo de trigo, como chamaria depois, em versão digital. Contemporânea, pós-moderna. Intencionado na publicação do Brouhaha como externara em carta (13/08/1925) ao escritor Joaquim Inojosa, Cascudo percebeu, se inseriu, reverberou vozes nos principais periódicos de cultura do país e no exterior publicando seus poemas ou enviando e dedicando para seus companheiros de viagem literária, Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Ribeiro Couto.

A diversidade dos temas poéticos, mesmo se localizando um núcleo temático sertânico*, possibilitou uma pluralidade interpretativa e composicional. Do tradicional ao experimental.

A modernidade presente nas poesias de Câmara Cascudo não tem somente periodologia a seu favor. A percepção daquele momento (de 1922 a 1945) ano da tradução de W.Whitman na ¨República¨, articulada aos manifestos Pau-Brasil, Antropófago e macunaímico, era efetivamente compartilhada com o esteticismo de Mário de Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond, Joaquim Inojosa, escritores amigos para quem endereçava seus poemas.

O localismo, cosmopolitismo, brasileirismo, nativismo e nacionalismo enfeixados em seus textos re-significam a tentativa de se virar o jogo da dependência cultural externa. Assim é que a produção cascudiana transita pela influência do regional e da vanguarda. Ora estampada em ousadias visuais como no poema ¨Não gosto de sertão verde¨, ora buscando no texto uma tematização nordestina.

*Os poemas 1,2 e 3 remetidos por Câmara Cascudo para Mário de Andrade são pela primeira vez divulgados. Para tanto, contamos com a colaboração do Núcleo de Estudos Norte-rio- grandenses- UFRN e da Universidade de São Paulo – USP/Instituto de Estudos Brasileiros- IEB e herdeiros do legado cascudiano.

credits

released January 2, 2005

Concepção, seleção de textos, direção artística e de produção.
Dácio Galvão

Fotografias e direção executiva
Candinha Bezerra

Assistente de produção
Gereba

Assistente executiva
Sheila Amorim

Gravação/mixagem
Cid Campos, Jorge Lima, Willberto Amaral, Eduardo Pinheiro, Bruno Cardozo, William Luna, Junior, Felipe Medeiros, Adelson Viana

Masterização
Eduardo Pinheiro

Revisão
Normélia Guedes

Design Gráfico
Afonso Martins

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Nacão Potiguar Natal, Brazil

Selo especializado em registar a música popular e erudita do Rio Grande do Norte.

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